Saturday, December 09, 2006
Rimancim
Dim... Dim... Dim...
Lá evém o poeta,
cara de pateta
soprando um flautim.
Dom... Dom... Dom...
E vem a donzela,
— que bela! que bela!
com u'a flor na mão.
Dom... Dim... Dom...
A lua, espiando,
— um verso voando...
oh, que bom! que bom!
Dim... Dom... Dim...
Oh, jovem donzela,
Minha amada e bela!
Sorris para mim?
Dim... Dim... Dom...
Oh, doce poeta!
Tua flauta é uma seta
no meu coração.
Dom... Dom... Dim...
Nesta flauta de jade,
toco por minha amada,
o meu amor sem fim...
Dim... Dom... Dom...
Oh, meu poeta louco...
Este sorriso? dou.
Mas amor, não dou não.
Dim... Dim...
Oh, minha eterna amada...
Tua fala é como espada.
Desprezas meu flautim?
Dom... Dom...
O amor não negaria,
pois cantas co'alegria.
De outro, é o meu coração...
Dim...
Oh, triste viverei!
E não mais cantarei...
Dom...
...E a flauta assim ficou:
sem amor e sem som...
Subscribe to:
Post Comments (Atom)
5 comments:
Gostei é interessante a idéia do poeta. Nobre, rico, a idéia, gostei mesmo.
Deixe de sacanagem, so. A idéia é se divertir com as palavras, rimas, etc., só isso. Não tem nada de nobre, rico ou quaisquer teses mundanas. de qualquer modo valeu a chamada.
Itamar parabéns, muito chik da hora, pode até virar música.
frnandorabelo, vc valoriza as coisas dos outros fácil, a sua e do Itamar, é não é tanto fácil... sei lá é muita humildade. frnandorabelo, o povo deve enchergar o homem como um ser humilde, pobre, interessado nos problemas sociais, "iguarzinho a gente", mas no fundo "memo" ele quer é que relache e gzzzz
Veja também o vídeo VIVA BELÉM, DO GRÃO-PARÁ! aqui mesmo, onde eu declamo o poema. Heheheh!
Post a Comment